O Ministério da Saúde israelita informou este domingo que as autoridades de saúde do país irão examinar um pequeno número de casos de inflamação cardíaca na sequência da toma da vacina da Pfizer contra a Covid-19, apesar da farmacêutica não ter reportado nenhuma incidência anormal desta condição.
O coordenador da resposta pandémica israelita, Nachman Ash, falou em dezenas de casos de miocardite, reporta a Reuters, após a administração da vacina desenvolvido consórcio entre a empresa norte-americana e a BioNTech, os laboratórios de biotecnologia alemães. Israel tem já mais de 5 milhões de cidadãos inoculados com este fármaco, liderando o esforço global de vacinação.
Ainda assim, Ash esclareceu que o fenómeno terá ainda de ser analisado, dado que é pouco claro se existe algum excesso de mortalidade e, em caso afirmativo, se poderá estar relacionado com a vacina.
A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco que geralmente não causa problemas de maior gravidade, podendo ser causada por um vasta número de fatores, o que também dificulta o estabelecimento de uma relação causal com o fármaco da Pfizer, acrescentou o responsável pelo processo de vacinação.
Ainda segundo a Reuters, a farmacêutica afirmou estar “ciente das observações israelitas de miocardite que ocorreram predominantemente junto da população jovem masculina”, mas garante que “não foi estabelecida qualquer relação ligação causal com a vacina”.
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