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Israel aprova colunato ilegal na Cisjordânia

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje a aprovação retroativa de um colonato selvagem na Cisjordânia ocupada, em resposta à morte, no mês passado, de um rabino israelita que aí residia.
  • REUTERS/Dan Balilty
4 Fevereiro 2018, 13h26

“O Governo agora regulará o ‘status’ de [a colónia] Havat Gilad para permitir a continuação de uma vida normal”, disse Netanyahu, na abertura do Conselho de Ministros.

A moção na agenda da reunião prevê a designação da colónia, fundada em 2002, como uma “nova comunidade” com as licenças de construção necessárias e um orçamento público, de acordo com o programa oficial.

Em Havat Gilad residem 40 famílias.

A 09 de janeiro, o rabino Raziel Sheva, de 35 anos, morreu perto de Havat Gilad, onde morava.

Na semana seguinte, o exército israelita matou um suspeito palestino em Jenin, na zona oeste da Cisjordânia ocupada, a cerca de 35 quilómetros a norte de Havat Gilad.

Durante o funeral do rabino Sheva, os pedidos de “vingança” foram feitos durante um discurso do Ministro da Educação, Naftali Bennett, membro do partido religioso nacionalista judeu Foyer.

Bennett considerou que a única vingança deveria ser a construção de mais assentamentos.

Os assentamentos israelitas são considerados ilegais sob o direito internacional e um grande obstáculo para a paz por serem construídos em território que os palestinos consideram parte do Estado a que aspiram.

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