Israel atacou a Faixa de Gaza com aviões de guerra esta sexta-feira, matando pelo menos oito pessoas, incluindo o líder da Jihad Islâmica, Taysir al-Jabari, comandante das Brigadas Al-Quds, o seu braço militar.
Aparentemente, seria este o principal propósito da ação militar (chamada Operação Amanhecer pelos israelitas). De facto, as Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram um comunicado em que dizem que al-Jabari estava “a organizar planos para ataques de mísseis teleguiados antitanque contra cidadãos israelitas e soldados” ao longo da fronteira de Gaza.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza disse que pelo menos sete pessoas foram mortas, incluindo al-Jabari, e pelo menos 44 pessoas ficaram feridas.
O ataque israelita surge depois de vários dias de tensão, após a prisão de um importante líder palestiniano na Cisjordânia. Israel fechou várias estradas em redor de Gaza no início desta semana e enviou reforços para a fronteira, o que fazia antever o ataque desta sexta-feira.
Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas (grupo que controla a Faixa de Gaza), disse que o grupo responderia à escalada de violência de Israel. “Foi o inimigo israelita quem iniciou a escalada contra a resistência em Gaza. Um novo crime foi cometido e Israel tem toda a responsabilidade”, disse.
Segundo os jornais israelitas, o ministro da Defesa, Benjamin Gantz, visitou comunidades perto de Gaza nesta sexta-feira, dizendo que as autoridades estavam a preparar “ações que removerão a ameaça desta região”. “Vamos operar com resiliência interna e força externa para restaurar a vida rotineira no sul de Israel”, disse. “Não queremos conflitos, mas não hesitaremos em defender os nossos cidadãos, se necessário.”
Antes desta visita, Gantz e o primeiro-ministro Yair Lapid (demissionário) emitiram uma declaração conjunta sobre os ataques aéreos. “O governo israelita não permitirá que organizações terroristas estabeleçam a agenda nas cidades próximas da Faixa de Gaza e ameacem os cidadãos de Israel”. “Quem pretenda prejudicar Israel deve saber que vai ser perseguido. As forças de segurança atuarão contra os terroristas da Jihad Islâmica, para afastar a ameaça dos cidadãos de Israel”.
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