Israel sofreu ataques com 15 mil mísseis desde 2001

Falar de defesa e segurança é incontornável no discurso de qualquer responsável israelita. A embaixadora Tzipora Rimon esteve no International Club of Portugal. A “cúpula de ferro” resistiu a 90% dos ataques dos mais de 15 mil mísseis lançados sobre Israel desde 2001. Na mais recente conferência do International Club of Portugal (ICPT), a embaixadora […]

Falar de defesa e segurança é incontornável no discurso de qualquer responsável israelita. A embaixadora Tzipora Rimon esteve no International Club of Portugal.

A “cúpula de ferro” resistiu a 90% dos ataques dos mais de 15 mil mísseis lançados sobre Israel desde 2001. Na mais recente conferência do International Club of Portugal (ICPT), a embaixadora Tzipora Rimon falou de defesa, de entendimento, de paz, de tecnologia e de aproveitamento de tecnologia de ponta para fins civis.

O tema do terrorismo está na ordem do dia. A questão do Estado Islâmico é transversal com o terrorismo do Hamas e com o programa nuclear do Irão. Aliás, Rimon foi cáustica no tema do Irão. Afirmou que o Irão “mostra moderação mas quer apagar Israel do mapa”. Acredita na diplomacia, mas entretanto a sociedade internacional deixa o Irão desenvolver centrifugadoras e instalações de água pesada. O Hamas é outra pedra no sapato. Israel diz que a organização terrorista usa corredores humanitários para construir túneis e transportar armas. Israel continua a fornecer para a faixa de Gaza água, eletricidade e serviços de saúde, independentemente do conflito latente.

Mas Israel não é apenas segurança, é oportunidades. Realçou o potencial das reservas de gás natural ao longo da costa, o trabalho feito na captação e dessalinização de água. Israel vende água à Jordânia e gás a Gaza e apostou na água reciclada que abastece 80% das necessidades agrícolas. E sustentou o potencial das aplicações militares em atividades civis e o potencial do turismo.

Vítor Norinha

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