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Itália mantém ajuda aos migrantes

Lombardia e Sicília são as regiões que mais acolhem aqueles que tentam chegar à Europa para melhorar as condições de vida.
  • Tony Gentile/Reuters
10 Outubro 2016, 07h30

Enquanto outros países europeus constroem barreiras físicas ou legais para impedir a entrada de estrangeiros, a Itália mantém-se firme no acolhimento aos migrantes que procuram melhores condições de vida no Velho Continente. Dados do Ministério do Interior divulgados pela imprensa italiana apontam no sentido de serem salvas anualmente das águas do Mediterrâneo quase 150 mil vidas que, mais tarde, se distribuem pelas diversas regiões do país antes de outros caminhos serem procurados.

Os números do Governo de Matteo Renzi indicam que Lombardia (13%) e Sicília (11%) lideram quando se trata de receber migrantes. O Ministério do Interior compara os números dos últimos anos: em 2014 foram 170.100 os que chegaram a solo italiano, no ano passado o registo situou-se nos 153.842 e, em 2016, até ao passado dia 6, o número foi de 142.173.

No entanto, o Movimento 5 Estrelas, liderado por Beppe Grillo, acusa Renzi de ter triplicado as entradas por ação do seu Executivo ao mesmo tempo que também subiram as vítimas mortais na travessia do Mediterrâneo: “Nas últimas 48 horas desembarcaram na costa italiana mais de 11 mil migrantes, tendo havido 28 mortos durante a viagem. Os centros de acolhimento vivem uma situação de colapso”, acusou o partido, de acordo com o diário “La Repubblica”.

“Os agentes da guarda costeira, da marinha e os voluntários de associações humanitárias estão a desenvolver um trabalho duro e todos os italianos lhes estão gratos, mas assim é impossível prosseguir”, alertou o M5Stelle.

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