IVBAM na casa das bordadeiras para assegurar qualidade do Bordado

Paulo Camacho 16 Fevereiro 2017, 14:48

O Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira quer assegurar que o trabalho feito em casa pelas bordadeiras madeirenses saia com a qualidade que o produto final exige.

Por isso mesmo, está a realizar ações de apoio à atividade das bordadeiras de casa através de visitas ao domicílio. Um processo que acontece desde o início do mês e que surge na sequência da reunião com o setor do Bordado da Madeira e com a Associação dos Produtores de Bordado, Tapeçarias e Vimes da Região.

A presidente do IVBAM, Paula Jardim, diz que se trata de “assegurar que o produto realizado pelas bordadeiras continua a chegar ao mercado em condições exímias”. Afirma que “podemos não produzir muito, mas produzimos com qualidade. É isso que nos distingue”.

A ideia central das ações ao domicílio visam fazer um levantamento de eventuais lacunas no processo produtivo e dar o apoio necessário às bordadeiras no exercício da sua atividade. Sempre com o intuito de garantir a qualidade e autenticidade do produto a montante e a jusante do processo produtivo.

O IVBAM considera que neste processo poderão ser detetadas e corrigidas eventuais falhas na cadeia de produção dos produtos do Bordado da Madeira, em particular nos trabalhos estampados e respetivos bilhetes, nas legendas gráficas, contagem de pontos industriais entre outros, que, ao serem colmatados no início do processo produtivo, garante também um benefício para a qualidade destes produtos, para os industriais do bordado e para o consumidor.

CDU reivindica defesa da Praia Formosa da gula dos lobbys económicos

O partido salienta que na Praia Formosa está “bem patente a contínua proteção e cedência”, por parte da Câmara Municipal do Funchal, aos “interesses” e “lobbys” económicos que “colocam em causa este espaço público e de acesso gratuito” à população da Região Autónoma da Madeira.

PS acusa secretário da Educação de fugir a explicações sobre denúncias de discriminação e escravatura na Escola Hoteleira

As denúncias foram feitas por alunos de São Tomé e Príncipe. O PS Madeira considera que a situação “não se resolve com a vinda do corpo diretivo da escola a público desmentir as queixas feitas pelos estudantes”. Os socialistas dizem que a situação é “extremamente grave” e já “mereceu inclusivamente uma tomada de posição” por parte do primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. “Portanto, o Governo Regional não se pode escusar a dar as explicações necessárias e a intervir com a maior urgência possível”, acrescenta o partido.