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Já há dois arguidos na investigação ao incêndio de Pedrógão Grande

Segundo comandante distrital de Operações de Socorro de Leiria e comandante dos bombeiros de Pedrógão são os dois os arguidos conhecidos no inquérito sobre o incêndio florestal de junho, em que morreram 64 pessoas e mais de 200 ficaram feridas.
12 Dezembro 2017, 12h35

Mário Cerol, segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria (CDOS) de Leiria foi constituído arguido no inquérito à tragédia de Pedrógão Grande, depois de ter sido ouvido pelo Ministério Público, na terça-feira da semana passada. Também o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnault já foi constituído e vai ser ouvido esta tarde no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria. São já dois os arguidos conhecidos no inquérito sobre o incêndio florestal de junho.

O segundo comandante distrital de Operações de Socorro de Leiria, Mário Cerol, foi constituído arguido na sequência de um inquérito ao incêndio de Pedrógão Grande, que deflagrou no dia 17 de junho

A notícia da constituição deste arguido foi avançada pelo Diário de Leiria.

Segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, Mário Cerol foi o terceiro no comando das operações, o que na prática significa que liderou a operação de socorro no combate aos incêndios da tarde de 17 de junho de 2107.

O incêndio que deflagrou em 17 de junho em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), atingindo vários concelhos vizinhos, esteve ativo uma semana e causou, segundo o balanço oficial feito no verão, 64 mortos e mais de 200 feridos. Registou-se ainda o atropelamento de uma mulher que fugia das chamas e, já em novembro, morreu uma mulher que estava internada com ferimentos graves.

O segundo comandante acrescentou que não está a ter apoio jurídico por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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