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Jaguar E-Type Zero. O charme dos 60’s com tecnologia do futuro

A Jaguar resolveu fazer uma viagem no tempo e ressuscitar o E-Type da década de 1960. Aproveitou e deu-lhe uma motorização elétrica com 295 cv. Chegará à linha de montagem?
9 Setembro 2017, 15h00

Apelidado por Enzo Ferrari como o “carro mais bonito do mundo”, o Jaguar E-Type da década de 1960 é um clássico, agora revisitado pela marca britânica. No evento Tech Fest, organizado pela JLR e que está de portas abertas até domingo, a Jaguar apresentou a reinvenção do E-Type, o E-Type Zero.

Mantendo o design clássico de meados do século passado, que tanta fama lhe deu, o E-Type Zero é totalmente elétrico. O grupo propulsor, feito à medida para este modelo “one off” pela JLR, oferece nada mais nada menos que 295 cv, o que permite à marca de Coventry afirmar que não são necessários mais que 5,5 segundos para cumprir os 0-100 km/h. É verdade que não tem as capacidades de um Tesla, mas nenhum dos modelos de Musk tem um ar tão distinto.

Pouco mais que um protótipo
A autonomia anunciada é de 270 km “em condições reais”, diz a Jaguar, apoiando esta afirmação nas baterias de 40kWh, que podem ser totalmente recarregadas em entre seis e sete horas.

Mas, apesar de todos os seus atributos, o modelo inglês não é mais que um modelo clássico a que foi adaptada uma motorização elétrica, não se comprometendo a marca com preços ou disponibilidade futura do E-Type Zero. Tim Hannig, responsável da Jaguar Land Rover Classic, afirma que o objetivo deste modelo é o de testar a aceitação de modelos clássicos pelos compradores atuais: “Estamos ansiosos pela reação dos nossos clientes à medida que ponderamos colocar este modelo no mercado.”

De facto, a premissa básica na comercialização de modelos clássicos com tecnologia moderna, como motorização elétrica ou faróis LED é a de tornar estes modelos mais atraentes para uma clientela mais jovem – que aprecia o passado mas não quer deixar de estar ligada ao futuro tecnológico. Será uma aposta ganhadora? Só o tempo dirá.

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