[weglot_switcher]

Jardim não descartaria AD ou Bloco Central desde que não inclua “partidos de radicalismo”

“Tenho que confessar que não gostaria de ver a Madeira com os JPP e Blocos de Esquerda e outros radicalismos pequeno-burgueses de fachada socialista no governo da Madeira”, diz o ex-presidente do Governo Regional da Madeira.
  • Helder Santos
20 Outubro 2017, 14h00

Alberto João Jardim marcou presença, esta manhã, na cerimónia de tomada de posse dos novos secretários regionais do Governo Regional, altura em que manifestou a sua satisfação pelo discurso reivindicativo do vice-presidente do Executivo, Pedro Calado,  face ao um Governo central  “que não tem visão estrutural” para o país.

A Madeira, acredita Jardim, está a ser arrastada “por uma política assistencialista e subsidiarista do todo nacional, em que o país vai vivendo de esmolas e gorjetas, que seja necessário, para reaquecimento da economia, que seja estarem as Finanças em articulação com a Economia.

Porque é preciso “começar a trabalhar já” para legislativas regionais, o ex-presidente do Governo Regional – apesar de considerar não ser a pessoa indicada para falar de entendimentos – não vê com desagrado uma plataforma tipo ‘AD’ ou ‘Bloco Central’, desde que não envolva “partidos de radicalismo”.

“Sou militante do PSD e portanto não tenho preferência em especial por ninguém. Mas tenho que confessar que não gostaria de ver a Madeira com os JPP e Blocos de Esquerda e outros radicalismos pequeno-burgueses de fachada socialista no governo da Madeira”, esclarece Jardim, acrescentando que “a AD é uma questão a ver depois. Tanto pode ser AD como Bloco Central”.

O ex-chefe do Executivo madeirense diz que é possível o PSD ganhar as eleições regionais em 2019. “Se formos a ver o cômputo da Região, o Partido Socialista nos seus ciclos em que ganhou, ganhou bem, mas fora dos seus ciclos foi um desastre total. Nem atingindo às vezes 10 por cento. Portanto, há condições para vencer em 2019. O que é preciso é não se contentar em ganhar e  continuar a lutar pela maioria absoluta”, considerou.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.