Do outro lado do globo, a Austrália deverá decidir hoje quanto a uma nova subida das taxas de juro. Os mercados têm apostado que o banco central australiano se fique por uma nova subida de apenas 25 pontos base, mas essas certezas têm tremido perante alguns dados conhecidos na semana passada. Entre eles, a inflação no país, que atingiu o nível mais alto dos últimos 33 anos.
O Reserve Bank pode assim optar por uma subida mais agressiva, já que do lado macroeconómico há também sinais preocupantes: por um lado, as vendas a retalho registaram a maior queda desde a pandemia e, por outro, os preços das novas habitações deram também o maior tombo desde a década de 80. Importa recordar que o dólar australiano depende da reabertura da China ao mundo.
Ainda lá fora, nos Estados Unidos, decorre o debate do Estado da União, no mesmo dia em que o presidente da Fed, Jerome Powell, tem discurso agendado. Em Wall Street, dia de conhecermos os resultados do SoftBank, Western Union e BP, entre outros.
Deste lado do oceano, ficamos a conhecer os dados relativos à produção industrial na Alemanha e em Espanha, numa semana que de resto será pontilhada de indicadores importantes, sobretudo quanto ao comportamento do consumidor.
São temas que pode acompanhar ao longo do dia, como sempre, em jornaleconomico.pt. Fique bem e até amanhã.