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A inflação em Portugal voltou a cair em janeiro, desta vez para 8,3%, ou seja, 1,3 pontos percentuais abaixo do verificado no mês anterior, de acordo com a estimativa rápida que o INE divulgou esta terça-feira. A energia voltou a abrandar, dando o principal contributo para este resultado, enquanto a inflação subjacente recuou pela primeira vez em vários meses.

Em cadeia, a inflação em janeiro foi de -0,9%, ou seja, com nova descida em relação aos -0,3% de dezembro. Tomando como referência o indicador harmonizado, a inflação homóloga de janeiro foi de 8,6%, o que também representa uma descida assinalável em relação aos 9,8% de dezembro.
 

 
O desemprego voltou a aumentar e já está mesmo em máximos de mais de um ano. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em dezembro, essa taxa fixou-se em 6,7%, ou seja, subiu 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior.

O mercado de trabalho português vinha mostrando resiliência à inflação e aos demais efeitos da guerra, mas no final de 2022 o desemprego começou a agravar-se, evolução para a qual até já chamou a atenção o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva.
 

 
A economia portuguesa cresceu 6,7% no ano de 2022, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este é o maior crescimento registado desde 1987.

O melhor número de sempre, ainda que abaixo das perspetivas do Governo (6,8%), observou-se “após um aumento de 5,5% em 2021 e que se seguiu à diminuição histórica de 8,3% em 2020, na sequência dos efeitos adversos da pandemia na atividade económica”.
 

 
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as suas previsões de crescimento global da economia para 2023: dos anteriores 2,9%, admite agora que o mundo crescerá 3,1% – mas sempre abaixo do crescimento registado em 2022, que foi de 3,4%.

As previsões são evidentemente positivas e resultam do acumular de evidências de que a inflação está a ser domada e o seu pico já terá sido atingido. Depois de dois anos de aumentos constantes na taxa de inflação, finalmente parece que o crescimento dos preços está prestes a começar a moderar. Isso não significa que os preços vão cair, alerta a instituição – nunca caem, o que implica que o comércio e os serviços absorvem os ganhos patrocinados pelo aumento dos preços – mas apenas que se aproxima um período de crescimento mais moderado dos preços, quando comparado com 2022.
 

 
O Papa Francisco inicia hoje em Kinshasa uma visita de sete dias à República Democrática do Congo (RDCongo) e ao Sudão do Sul, dois países atingidos pela guerra, fome e catástrofes naturais ligadas às alterações climáticas.

A 40.ª viagem internacional de Francisco, de 86 anos, que se antevê como particularmente desafiante devido aos seus problemas de mobilidade, esteve agendada para julho do ano passado, mas uma dor no joelho provocou o seu adiamento e, desde então, a situação de segurança na região tornou-se mais complicada em ambos os países.
 

 
O protesto dos professores e educadores segue esta terça-feira, 31 de janeiro, para o distrito de Portalegre com concentração de professores, às 10h30, na Praça da República.

Esta greve é acompanhada por concentrações junto às escolas a partir das 8h30 horas e posterior deslocação dos professores para o centro da cidade. Na concentração participam dirigentes do Sindicato dos Professores da Zona Sul, bem como o seu presidente, Manuel Nobre e o secretário-geral adjunto da FENPROF José Feliciano Costa.
 

 
A economia de França cresceu 2,6% em 2022, apesar de um abrandamento no quarto trimestre devido a uma queda acentuada do consumo das famílias, disse hoje o instituto de estatística francês (INSEE).

No ano passado, o produto interno bruto (PIB) beneficiou sobretudo da retoma da atividade registada na segunda metade de 2021, graças “ao final da crise pandémica”, desde então “significativamente menos dinâmica”, disse o INSEE, em comunicado.
 

 
O número de casas para venda em Portugal Continental fechou o ano de 2022 em mínimos de 15 anos, ao registar cerca de 47.200 fogos para venda sendo que 17.600 são foram fogos (37%) e 29.600 são usados (63%), de acordo com os dados revelados pelo Sistema de Informação Residencial (SIR) da Confidencial Imobiliário esta segunda-feira, 30 de janeiro.

É preciso recuar até 2007 para encontrar um volume de oferta mais baixo. De notar que os 47.200 fogos do trimestre em análise ficam 25% abaixo dos níveis observados no início 2021, quando foram contabilizadas cerca de 63 mil unidades.
 

 
O Presidente da República vetou hoje por inconstitucionalidade o decreto do parlamento que despenaliza a antecipação da morte medicamente assistida, como impõe a Constituição, na sequência de decisão do Tribunal Constitucional.

Esta decisão foi anunciada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet depois de o Tribunal Constitucional ter declarado inconstitucionais algumas das normas deste diploma submetidas para fiscalização preventiva pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.