JE Podcast: Ouça as notícias mais importantes do dia 24 de maio

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A Comissão Europeia considera que, apesar de Portugal continuar a registar desequilíbrios macroeconómicos, estes “estão a diminuir” e, em 2024, podem desaparecer se esta tendência se mantiver, alertando porém para o “forte crescimento” dos preços da habitação.

“Portugal continua a registar desequilíbrios. As vulnerabilidades relacionadas com a elevada dívida privada, pública e externa estão a diminuir, mas continuam presentes”, indica o executivo comunitário, numa comunicação hoje divulgada no âmbito do pacote de primavera do Semestre Europeu.
 

 
As PME nacionais ligadas às tecnologias de informação, comunicação e eletrónica fizeram vendas superiores a 20,4 mil milhões de euros, de acordo com o relatório da Fraunhofer Portugal, que indica ainda que este subsector conta em Portugal com 23 mil empresas que empregam 148 mil trabalhadores.

As empresas nacionais deste sector têm vindo a ganhar um papel de destaque no mercado internacional, focando-se mais na inovação in-house do que a média europeia.
 

 
O grupo Fortera, que viu o seu nome envolvido na Operação Babel, indica que as “alegações e acusações” surgiram de “surpresa”. Ainda assim, o CEO do grupo vai resignar ao cargo de forma imediata e será anunciado um novo diretor-geral no decorrer da próxima semana.

Elad Dror “irá resignar ao cargo com efeitos imediatos de forma voluntária, tal como declarado anteriormente diante do juiz aquando da sua audição, permitindo assim que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”.
 

 
O presidente do PSD defendeu hoje ser necessário “saber a verdade e tirar consequências” sobre a alegada troca de favores entre o PS e os sociais-democratas em Lisboa, exigindo que a justiça “seja rápida e conclua” a investigação.

“É impossível pactuar com a corrupção da democracia. Temos de saber a verdade e tirar consequências. Exige-se que a justiça seja rápida e conclua esta investigação”, sublinhou Luís Montenegro numa publicação na rede social Twitter.
 

 
O debate sobre política geral no Parlamento com o primeiro-ministro António Costa está marcado para esta quarta-feira, 31 de maio.

De recordar que o debate sobre política geral foi antecipado uma semana por “motivos de agenda do primeiro-ministro”. O último debate sobre política geral tinha acontecido a 22 de março.
 

 
A ex-administradora da TAP vai ter de devolver 42,8% do total da indemnização que recebeu, o que significa que fica com 131.750 euros, revela o “Correio da Manhã”.

A publicação adianta que 56.500 euros dizem respeito à cessação do contrato laboral enquanto diretora da companhia aérea e 75.250 euros são relativas a férias vincendas (atribuída no ano anterior e que não expiraram) e a férias não gozadas.
 

 
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afirmou hoje que não foi “chamado ou ouvido pelo Ministério Público” sobre uma alegada troca de favores entre o PS e o PSD em Lisboa.

“Nunca, em nenhum momento, fui chamado ou ouvido pelo Ministério Público (MP) sobre qualquer tema relacionado com estes assuntos”, disse o ministro em resposta à Lusa sobre alegadas suspeições de favorecimento.
 

 
DeSantis, que há muito é visto como o principal rival do ex-presidente norte-americano Donald Trump na nomeação Republicana, revelará os seus planos numa conversa em áudio com o dono do Twitter, segundo duas pessoas que falaram à Associated Press sob condição de anonimato porque não estavam ainda autorizadas a discutir o anúncio publicamente.

Musk, falando no evento CEO Summit do The Wall Street Journal hoje em Londres, disse que DeSantis faria “um grande anúncio” no Twitter no dia seguinte. “É a primeira vez que algo assim acontece nas redes sociais”, com perguntas e respostas em tempo real, declarou, acrescentando que não apoia nenhuma candidatura em particular.
 

 
Fernando Medina, atual ministro das Finanças e ex-autarca de Lisboa, estará envolvido numa alegada conspiração que engloba dirigentes do PS e do PSD para negociar lugares políticos, revela uma investigação da “CNN Portugal” e “TVI”.

As suspeitas de Fernando Medina recaem nos anos em que o socialistas governou a Câmara de Lisboa, estando em causa alegados atos de corrupção, financiamento proibido de partidos, participação económica em negócio, prevaricação de titular de cargo político, tráfico de influências e abuso de poder.
 

 
Este passo na descentralização de competências foi transmitido por António Costa após ter estado reunido em São Bento com os presidentes das CCDR e com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

“Após as próximas eleições autárquicas, os presidentes das CCDR continuarão a ser eleitos pelo mesmo colégio eleitoral, o vice-presidente que é eleito pelos presidentes de câmara continuará a ser eleito pelos presidentes de câmara, mas haverá uma mudança: A partir de outubro de 2025 o Governo deixa de nomear qualquer vice-presidente” para as CCDR, declarou o primeiro-ministro.