Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), acusou o Partido Socialista (PS) de conduzir as negociações do Orçamento do Estado no sentido de provocar a não aprovação do mesmo, contando para isso, no entender dos comunistas, com a “vontade de Marcelo”.
As acusações foram proferidas este domingo num comício do PCP no Porto, em que o dirigente máximo dos comunistas analisou os resultados eleitorais.
“Bastou ao PS provocar a não aprovação do Orçamento do Estado e contar com a vontade do Presidente da República que apostava numa solução idêntica para precipitar as eleições. Foi em função desse objetivo de maioria absoluta que o PS conduziu a negociação do OE”, referiu Jerónimo de Sousa.
Face a 2019, e no que diz respeito ao resultado das últimas legislativas de 30 de janeiro, o PCP (que foi a eleições integrado na coligação CDU) desceu de quarta para sexta força política no Parlamento, diminuindo de 12 para seis o número de deputados no hemiciclo.
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