O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, a representar a CDU, sublinhou que um voto nesta coligação que reúne comunistas ao PEV seria um voto para derrotar a direita e aproveitou para lançar criticas ao PS e PSD.
“É o voto na CDU que decide derrotar a direita e a política de direita e impedir o que o PS e o PSD preparam pela calada”, referiu Jerónimo de Sousa, no último dia de campanha eleitoral.
Para o dirigente da CDU “bem podem fazer fingir discórdias, mas o que ensaiam são acordos para pela mão de um ou de outro dar andamento à política de direita”.
“Bem pode o PS dizer que quer derrotar a direita quando já anunciou que pode vir a governar lei a lei com o PSD ou quando vemos Augusto Santos Silva a propor um acordo de cavalheiros, isto é bonito de ouvir não se percebe bem é o conteúdo desse acordo de cavalheiros”, apontou Jerónimo de Sousa.
Segundo o comunista este acordo entre PS e PSD “é uma garantia de que não haverá resposta aos problemas dos direitos dos trabalhadores, para os seus salários, para as suas condições de trabalho”.
“O que o país precisa é de soluções, não é de arranjinhos para a estagnação e o retrocesso. O que é preciso é dar resposta aos problemas é para isso que a convergência tem de ser construída é com a força decisiva e o voto na CDU a 30 de janeiro que no dia seguinte às eleições se determinará a convergência necessária para a solução dos problemas”, assegurou.
A CDU tem assumido o terceiro e sexto lugar nas sondagens, tal como o Bloco de Esquerda. Na sondagem SIC/Expresso está em 3º lugar em conjunto com a IL e Chega. Mas na sondagem do Centro de Estudos de Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público a CDU assume o sexto lugar com 5% das intenções de voto.
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