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Jerónimo Martins investe mais 1,2 milhões de euros em energia solar para autoconsumo

O grupo realhista português garante que, anualmente, os cerca de cinco mil painéis solares fotovoltaicos instalados no centro de distribuição de Valongo vão permitir evitar, em emissões para a atmosfera, o equivalente a 530 toneladas de CO2.
  • Jerónimo Martins
6 Maio 2020, 17h04

O Grupo Jerónimo Martins decidiu investir 1,2 milhões de euros em produção de energia solar fotovoltaica para autoconsumo no seu centro de distribuição norte, em Valongo.

Segundo a cadeia portuguesa de retalho, “anualmente, os cerca de cinco mil painéis solares fotovoltaicos vão permitir evitar, em emissões para a atmosfera, o equivalente a 530 toneladas de CO2”.

“Em 2018, já tinham entrado em funcionamento duas instalações fotovoltaicas do grupo no Algarve, localizadas no centro de distribuição sul, em Algoz; e na loja do Recheio de Tavira. Os sistemas foram instalados pela ENGIE Hemera. Até ao final do primeiro semestre de 2020, o grupo conta iniciar a operação de mais quatro instalações solares fotovoltaicas para autoconsumo, no concelho de Lisboa”, adianta um comunicado do grupo.

O mesmo documento acrescenta que “este foi o terceiro grande projeto de energia solar fotovoltaica do grupo em Portugal, permitindo uma produção anual de 2.121,48 MWh de energia renovável, o que corresponde a 530 toneladas de emissões de CO2 evitadas (o equivalente ao consumo anual de 580 habitações)”.

“Os cerca de cinco mil módulos instalados, numa área de aproximadamente 20 mil metros quadrados da cobertura do edifício, já estão em pleno funcionamento e proporcionam uma autonomia energética superior a 30% do consumo total deste centro de distribuição”, assinala o Grupo Jerónimo Martins.

Fernando Frade, diretor corporativo de ambiente de Jerónimo Martins, sublinha que, “no grupo, a transição energética tem sido feita de forma integrada e progressiva”.

“Este investimento é mais um importante passo neste processo que, entre muitas outras medidas, inclui a decisão estratégica de contratar, desde 1 de Julho de 2018, a electricidade necessária para as operações das nossas insígnias em Portugal com origem em fontes renováveis. Através da contratação de certificados de origem RECS (‘Renewable Energy Certificate System’), compensamos anualmente cerca de 200 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente”, sublinha este responsável.

Para Fernando Frade, “aa transição energética é uma parte importante do nosso compromisso de perseguir um equilíbrio entre prosperidade económica e preservação ambiental, um esforço que tem vindo a ser reconhecido internacionalmente com a inclusão, de que muito nos orgulhamos, de Jerónimo Martins em mais de 60 índices de sustentabilidade”.

Por seu turno, Duarte Caro de Sousa, director geral da ENGIE Hemera, empresa responsável pela instalação, operação e manutenção dos módulos de autoconsumo, considera que “é um orgulho voltar a trabalhar com a Jerónimo Martins neste novo projecto, um exemplo para as empresas comprometidas com uma transição energética rumo ao carbono zero”.

“Com este projeto, o Grupo Jerónimo Martins investe num dos recursos naturais mais importantes e com mais potencial no nosso país, a energia solar, com elevadas poupanças ambientais e na factura da energia”, assegura este responsável.

O Grupo Jerónimo Martins destaca que “este projeto soma-se aos dois projetos-piloto que entraram em operação  em 2018 no sul do país, com 3.876 painéis solares fotovoltaicos no centro de distribuição sul, em Algoz, e 1.600 na loja do Recheio de Tavira”, garantindo que, “até ao final do primeiro semestre de 2020, o grupo tem prevista a entrada em funcionamento de mais quatro sistemas solares fotovoltaicos, todos localizados no concelho de Lisboa”.

A ENGIE Hemera é a empresa do universo ENGIE Portugal especialista em soluções de autoconsumo solar fotovoltaico para o mercado empresarial.

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