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Joacine escoltada por segurança dentro do Parlamento

Os jornalistas tentaram questionar a deputada acerca da tensão dentro do Livre, mas o seu assessor, Rafael Esteves Martins, e o segurança impediram quaisquer perguntas. “Larguem o osso”, disse o assessor de Joacine, referindo-se à deputada.
27 Novembro 2019, 10h11

Joacine Katar Moreira foi escoltada por um segurança dentro do Parlamento que tentou impedir jornalistas de colocarem perguntas à deputada do Livre.

Esta situação ocorreu duas vezes na terça-feira com jornalistas da RTP e da SIC. O gabinete da deputada chamou um segurança para tentar impedir os jornalistas de colocarem perguntas a Joacine Katar Moreira, como avançaram os dois canais de televisão.

A situação foi apanhada tanto pelas câmaras da RTP como da SIC Notícias.

Os jornalistas tentaram questionar a deputada acerca da atual tensão dentro do partido, mas o seu assessor, Rafael Esteves Martins, e o segurança serviram de barreira para impedir as perguntas.

O assessor já veio a público dizer que o segurança era um “guarda da GNR” e que estava a “acompanhar” a deputada do Salão Nobre da AR até ao seu gabinete.

“Quando pedes para usar o Salão Nobre da AR a pedido de um canal internacional, tens um guarda GNR, identificado, a olhar pela sala (isto é um museu), pedes para acompanhar uma deputada até ao gabinete e jornalistas (residentes!) dizem que chamaste um “segurança””, escreveu Rafael Esteves Martins nas redes sociais.

O assessor explicou porque é que chamou o segurança: “Ontem um jornalista entrou-nos pelo gabinete”.

Nas suas declarações mais recentes, Joacine Katar Moreira disse hoje ao Público que está no seu partido de “livre e espontânea vontade”. “Se estou neste partido, é porque me identifico com as ideias e princípios fundadores”, disse ao jornal.

Abstenção numa votação sobre Gaza gerou polémica

A polémica entre a direção do Livre e a deputada começou no passado sábado quando a direção emite um comunicado a criticar a deputada por se ter abstido numa votação no Parlamento que condenava um ataque de Israel na Faixa de Gaza.

A partir daí multiplicaram-se as críticas e acusações por parte dos dois lados. “Fui eu que ganhei as eleições, sozinha, e a direção quer ensinar-me a ser política”, disse a deputada ao Observador.

Rafael Esteves Martins acusou Rui Tavares de ter insistido com a direção do partido para que este caso seja analisado pelo conselho de jurisdição do Livre.

 

 

 

https://jornaleconomico.pt/noticias/joacine-critica-direcao-do-livre-fui-eu-que-ganhei-as-eleicoes-sozinha-517393

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