João Moreira Rato e Luís Pereira Coutinho eleitos em AG para liderar Banco CTT até 2021

Depois da aprovação pelo Banco de Portugal, noticiada em primeira-mão pelo Jornal Económico (JE), dos órgãos sociais do Banco CTT, realizou-se uma assembleia-geral esta sexta-feira que elegeu o conselho de administração do banco dos correios para o mandato 2019-2021.

O Banco CTT enviou um comunicado ao JE, que ainda não foi publicado no site da CMVM, em que confirma a notícia do Jornal Económico, de que João Moreira Rato, ex-presidente do IGCP, é o presidente do conselho de administração do Banco CTT e Luís Pereira Coutinho é reconduzido como CEO, presidente da comissão executiva, tendo também tido luz verde do supervisor.

A assembleia-geral de sexta-feira elegeu os órgãos sociais para 2019/2021, referindo o comunicado que os novos membros foram aprovados por “unanimidade”.

O supervisor deu luz verde a João Moreira Rato para presidente do conselho de administração (‘chairman’) do Banco CTT, para o triénio 2019-2021 e no mesmo dia em que foi tornado público realizou-se a assembleia do banco detido a 100% pelos CTT.

Como vogais da administração do Banco CTT foram eleitos Luís Pereira Coutinho (CEO), António Vaz da Silva, Guy Pacheco (CFO dos CTT), João de Mello Franco, Pedro Coimbra, Nuno Fórneas, Clementina Barroso, António Corrêa d’Oliveira, João Loureiro e Susana Smith.

Destes, foram escolhidos para a comissão executiva Luís Pereira Coutinho, que se mantém como presidente, sendo os vogais João de Mello Franco, Pedro Coimbra e Nuno Fórneas.

A Comissão de Auditoria é composta por João Manuel de Matos Loureiro, presidente, e Clementina Barroso e Susana Smith como vogais.

O presidente com funções não executivas (chairman) substituiu no cargo Francisco Lacerda que se demitiu em maio deste ano de presidente executivo dos CTT – Correios de Portugal, dando lugar a João Bento, e do Banco CTT. Numa altura em que os CTT estavam sob os holofotes mediáticos na sequência dos profit warnings, da queda das ações e insatisfação dos investidores institucionais. Mas também por causa do fecho de balcões e do incumprimento de indicadores de qualidade, segundo a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom).