João Rendeiro pretende sair em liberdade sob caução e esta quarta-feira, 14 de dezembro, o seu advogado de defesa Sean Kelly, avançou com o valor de 2.190 euros (40 mil rands) para que o ex-banqueiro possa ser um homem livre.
O Ministério Público português já fez saber que não só não vai aceitar este pedido de liberdade sob caução, como vai formalizar o pedido de extradição de João Rendeiro no “prazo legalmente previsto” apesar do “limitado quadro de tradutores”.
O Ministério Público emitiu um esclarecimento esta quarta-feira no âmbito de vir a falhar o prazo para a apresentação do pedido de extradição do ex-banqueiro português por falta de tradutores, segundo noticiou esta manhã o “Público”.
“O Ministério Público não deixará de formalizar o referido pedido de extradição no prazo legalmente previsto”, lê-se no comunicado da Procuradoria-Geral da República.
“Pese embora o limitado quadro de tradutores ao serviço da Procuradoria-Geral da República, essa circunstância não constituirá impedimento a que, no respeito do prazo a que alude o art.º 16.º da Convenção Europeia de Extradição, seja realizada a respetiva tradução”, esclarece a entidade nacional.
“Na verdade, se tal se revelar imprescindível poderá sempre recorrer-se a contratação externa para esse efeito”, evidencia.
Ou seja, mesmo que não existam tradutores ao serviço do Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República pode recorrer a um tradutor externo para acelerar o processo de extradição do ex-presidente do Banco Privado Português.
O ex-banqueiro, atualmente detido na África do Sul desde o último sábado, admitiu que não tem intenção de voltar a Portugal, onde lhe aguarda uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses. “Não vou regressar a Portugal”, disse João Rendeiro.
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