João Vasconcelos esteve nas urgências do São José cinco dias antes de morrer

Almerinda Romeira 31 Março 2019, 11:29

O Correio da Manhã avança na sua edição deste domingo, 31 de março, que o antigo secretário de Estado da Indústria recorreu às urgências onde lhe foi feito um eletrocardiograma, após o que foi enviado para casa.

O antigo secretário de Estado João Vasconcelos foi transportado para o Hospital de São José pelos bombeiros, na noite de quarta para quinta-feira, de 20 para 21 de março, onde lhe foi feito um eletrocardiograma e a seguir enviado para casa, noticia na sua edição deste domingo, 31 de março, o matutino Correio da Manhã. Isto aconteceu cinco dias antes de ter sofrido o ataque cardíaco que o vitimou na madrugada do dia 26 de março.

O jornal avança também que a família está a ponderar apresentar queixa. No caso de se confirmar uma eventual queixa compete ao Ministério Público e à Entidade reguladora da Saúde avaliar se houve negligência no atendimento, diz ainda o ‘CM’.

O mesmo jornal escreve que questionado “se o governante fez os exames necessários ao despiste de um ataque cardíaco”, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, ao qual pertence o S. José, referiu que “não fornecia dados pessoais ou clínicos dos cidadãos atendidos ou em internamento”.

João Vasconcelos morreu dia 26 de março aos 43 anos de idade. Com todo um passado ligado ao empreendedorismo, foi secretário de Estado da Indústria e responsável pela vinda para Lisboa da Web Summit. Atualmente era presidente do conselho consultivo da empresa de micromobilidade Flash.

Taxa de poupança das famílias cai para 6% em 2022

Segundo o instituto estatístico, “comparativamente com 2021, o RDB [rendimento disponível bruto] aumentou 7,8% em 2022”, mas este crescimento “não foi suficiente para compensar o aumento da despesa de consumo final, que se fixou em 12,5%, o que determinou a redução da taxa de poupança de 9,9% em 2021 para 6,1% em 2022”.

Maquinistas da CP anunciam nova greve durante mês de abril

“Não tendo nem a tutela nem a CP neste interregno, numa atitude autista e de desconsideração pelos trabalhadores e pelas dificuldades que estes e as suas famílias atravessam nestes tempos de inflação galopante, efetuado qualquer diligência para a resolução do conflito laboral em curso, não resta aos maquinistas outro caminho se não continuar a luta”, sustenta o sindicato em comunicado.