A Confederação do Comercio e Serviços de Portugal está “preparada” para aceitar o valor de 600 euros do salário mínimo previsto no programa do governo para 2019, diz João Vieira Lopes, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
Em entrevista à Antena1 e ao Negócios, João Vieira Lopes adianta que não acredita que haja alívio fiscal para as empresas. O presidente da CCP lembra que o fim do pagamento especial por conta já estava previsto, lamenta que o governo não tenha reduzido o IRC e não acredita que haja uma alteração de posição em sede de discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado.
João Vieira Lopes revela que a CCP não tinha conhecimento das recentes alterações propostas pelo ministro Vieira da Silva relativamente às reformas antecipadas e condena o facto dessas alterações não terem ido em primeiro lugar à concertação social.
Quando a questão for discutida, a “CCP vai defender que mais vantagens em matéria de reformas antecipadas, só se a sustentabilidade for reforçada.”
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