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Joe Biden apela à união do país para honrar memória dos que morreram nos ataques

“Nos momentos em que estamos mais vulneráveis, numa batalha pela alma da América, a união é a nossa maior força”, disse Joe Biden num vídeo partilhado nas redes sociais.
11 Setembro 2021, 15h20

Joe Biden gravou uma mensagem no dia em que se assinalam os 20 anos dos ataques do 11 de setembro, onde apela à união do país numa fase em que se têm sentido grandes divisões políticas.

Num vídeo com seis minutos, Joe Biden recordou os familiares das 2.977 vítimas mortais dos ataques terroristas que aconteceram nesse dia: World Trade Center, Pentágono e os passageiros dos quatro aviões sequestrados.

“Nos dias que se seguiram ao 11 de setembro de 2001, vimos exemplos de heroísmo em todo o lado”, afirmou o presidente. “Mas também vimos forças mais sombrias da natureza humana. O medo, a raiva e a violência contra os muçulmanos americanos, fiéis seguidores de uma religião de paz. Vimos a unidade nacional a vergar. E aprendemos que a unidade é a única coisa que não se pode partir”, relembrou.

Para mim, essa é a lição central do 11 de setembro”, disse Joe Biden. “Nos momentos em que estamos mais vulneráveis, numa batalha pela alma da América, a união é a nossa maior força”.

No vídeo publicado nas redes sociais do presidente dos Estados Unidos, Biden recorda a história de um amigo com quem cresceu em Delaware. Exatamente um ano antes dos ataques terroristas, o amigo David perdeu o filho mais novo, com 15 anos de idade, num acidente e no dia 11 de setembro de 2001 perdeu o filho mais velho quando o segundo avião atingiu a Torre Sul. O filho mais velho tinha começado a trabalhar no 104º andar da Torre Sul do World Trade Center seis dias antes dos ataques.

“Dias depois, eu ia a caminho para falar com alunos da Universidade de Delaware sobre o novo mundo em que estávamos. Ele disse-me para lhes dizer que não tivessem medo. A coragem foi extraordinária. Mas é também a mais banal qualidades americanas”.

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