A AS Roma, de José Mourinho, joga hoje a final da primeira edição da Liga Conferência da UEFA. O técnico pode conquistar a quarta competição daquele organismo, por quatro clubes diferentes, depois da Liga dos Campeões, da Liga Europa e da Taça das Taças. Na hora de falar ao site da UEFA, falou sobre a paixão pelo jogo e lembrou as lendas Alex Ferguson e Bobby Robson.
O treinador português não esquece a primeira conquista europeia. Na temporada 1996/97, como treinador adjunto do “falecido e grande” Bobby Robson, no Barcelona.
“Sempre que me sentava ao lado dele no banco sentia um orgulhoso imenso”, recorda.
Mais tarde, já em 2013, o Real Madrid, orientado pelo português, defrontou o Manchester United do mítico Alex Ferguson. O técnico contou que quando o escocês o convidou para ir ao seu gabinete, Mourinho aproveitou para fazer uma pergunta.
“A paixão pelo jogo muda com o passar dos anos?”. ‘Sir Alex’, como é conhecido em Inglaterra, respondeu que “Nem pensar. É tão intensa no último dia como foi no primeiro.” Algo que até hoje continua a marcar o português e que o faz duvidar da sua idade – 59 anos – porque, diz o próprio, “a paixão não muda.”
É precisamente por manter a paixão que José Mourinho é treinador da AS Roma e quer vencer os holandeses do Feyenoord em Tirana, na Albânia, para levantar mais um troféu. No entanto tem pela frente um adversário que vai procurar estar à altura, pelo que destacou a importância de trabalhar bem diariamente para estar preparado nos momentos decisivos.
“O trabalho que abre caminho à final, que dura vários meses, é a base para esses 90 ou 120 minutos”, disse, antes de recordar que “tive a sorte de vencer todas as finais europeias que disputei.”
O técnico sabe da importância de brilhar na prova, e levantar o troféu seria o expoente máximo disso mesmo. “Senti um pouco de responsabilidade em tentar fazer da primeira edição do torneio um evento para recordar”, lembrou Mourinho.
A Roma pode conquistar pela primeira vez um troféu europeu, mas o treinador sublinhou a importância de não pensar demasiado nisso. “É preciso tratar uma final como qualquer jogo”, reiterou, sem esquecer que vencer o Feyenoord “seria maravilhoso para a cidade, para o clube e para todos nós.”
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