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JPP acusa Governo da Madeira de “incoerência” por recusar baixar IVA mas taxar entrada no Cabo Girão

“Esquece de dizer, o Presidente do Governo, que, em 2015, gastou quase 50 mil euros num estudo para a implementação de uma taxa turística da região, uma mesma taxa com objetivos idênticos à ecotaxa turística de Santa Cruz, que agora também critica, estudo esse que recomenda taxar a dormida e não o percurso turístico”, recordou o líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa.
13 Maio 2022, 15h03

O JPP acusou o chefe do executivo regional, Miguel Albuquerque de ser “um poço de incoerências” por recusar baixar o IVA mas, na mesma semana, não hesitar em cobrar entrada em pontos turísticos da região, nomeadamente no Cabo Girão.

A acusação, feita pelo líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, surge na sequência do anúncio pelo Governo Regional em cobrar a entrada em alguns pontos turísticos da região, como o Cabo Girão e os viveiros de trutas, no Ribeiro Frio.

“Miguel Albuquerque é um poço de incoerências. Na mesma semana que recusou baixar o IVA, uma proposta apresentada pelo JPP, anunciou a cobrança de entradas em pontos turísticos, nomeadamente no Cabo Girão. Ou seja, Albuquerque não quer baixar o IVA para descer o custo de vida, mas para carregar mais cobranças sobre os madeirenses, não hesita”, acusou o porta-voz da iniciativa do JPP, que decorreu esta sexta-feira, dia 13, no Cabo Girão,

Élvio Sousa acrescentou ainda que “as incoerências de Albuquerque não se ficaram por aí! Na mesma semana, que criticou a ecotaxa turística de Santa Cruz, que segue as diretrizes do estudo do Governo Regional da Madeira de 2015, anunciou as cobranças turísticas aos pontos de interesse turístico da Região, nomeadamente ao Cais do Sardinha e ao Cabo Girão”, frisou.

O líder parlamentar acusou Miguel Albuquerque de ter uma perspetiva”distorcida” e demarcada por “fanatismo ideológico”, o qual gera “cegueiras e incoerências”.

“Esquece de dizer, o Presidente do Governo, que, em 2015, gastou quase 50 mil euros num estudo para a implementação de uma taxa turística da região, uma mesma taxa com objetivos idênticos à ecotaxa turística de Santa Cruz, que agora também critica, estudo esse que recomenda taxar a dormida e não o percurso turístico”, recordou.

Élvio Sousa recomendou ainda ao chefe do executivo madeirense que use a sua influência no PSD nacional “para ser consentâneo com aquilo que defende, pois, ao discordar das ecotaxas municipais deveria, desde já, pedir a abolição das taxas de dormidas das cinco câmaras municipais lideradas pelo PSD que a aplicam. E não se esqueça, também, do Porto Santo cujo regulamento se encontra ativo”, concluiu.

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