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JPP pede explicações ao Governo sobre testagem à covid-19 nas escolas da Madeira

O JPP diz que recebeu informações de que terá entrado em vigor, desde a passada quarta-feira, novas orientações para as escolas da Madeira que estão em regime de aulas presenciais. O partido diz que as novas orientações são de que “só vai para casa fazer isolamento o aluno que tem sintomas e testou positivo”.
  • Doutor Finanças
21 Janeiro 2021, 11h05

O JPP quer explicações do Governo sobre uma eventual alterações às regras de testagem e isolamento de alunos, devido ao covid-19, que entrou em vigor desde a passada quarta-feira,

O deputado do JPP, Paulo Alves, diz que o partido recebeu informações de que as novas orientações são de que “só vai para casa fazer isolamento o aluno que tem sintomas e testou positivo”.

Paulo Alves adianta que “os restantes alunos da turma, contrariamente às informações transmitidas por alguns órgãos da comunicação social, mesmo depois de se saber que um determinado aluno testou positivo, continuam a ir à escola, a terem aulas presenciais, não são testados e são os professores e funcionários que deverão estar atentos a ver se existem manifestações de sintomas da doença covid-19 nestes alunos”.

O deputado do JPP diz que a justificação da tutela está relacionado com o facto de que estão realizados “demasiados testes a alunos e muitos, com resultados negativos. Ou seja, considera como se fossem testes desnecessários”.

Face a isto o partido pede que os responsáveis da saúde e também a Secretaria Regional da Educação que esclareçam se são estas as novas orientações que foram enviadas para as escolas que estão em regime de aulas presenciais.

Na Madeira só estão abrangidos pelo regime de aulas presenciais as creches, infantários, pré-escolar, 1º e 2º ciclos e cursos profissionais.

JPP acusa Governo de tomar medidas economicistas

O partido considera que o Governo da Madeira tomou uma medida economicista quando decidiu manter em regime presencial as creches, infantários, pré-escolar, 1º e 2º ciclos e cursos profissionais, de modo a não ter despesas com pagamentos aos pais que teriam que ficar em casa a acompanhar os filhos menores de 12 anos.

O JPP lembra que foi anunciado publicamente, antes da reabertura das aulas a 4 de janeiro, que estariam disponíveis 100 mil testes rápidos à covid-19, que serviriam para testar professores, alunos e funcionários das escolas da região, num total de 52 mil pessoas.

Contudo, diz o deputado do JPP, isso acabou por não se verificar, quando o secretário regional da Educação disse que só seriam testados os professores e funcionários, deixando de fora 42 mil alunos.

“O Governo Regional, após abrir as escolas durantes dois dias, decide que os alunos do 3º ciclo e secundário deverão ficar em casa e terem aulas à distância com recurso a plataformas digitais”, diz Paulo Alves, enquanto que o restante ensino ficou em regime presencial.

“Só têm “aulas presencias” as creches, infantários, pré-escolar, 1º e 2º ciclos e cursos profissionais. Ou seja, quase na totalidade, alunos com idades inferiores aos 12 anos, pois assim não terá o Governo despesas com pagamento aos pais que teriam de ficar em casa a acompanhar os filhos menores de 12 anos. Uma medida economicista. Esta semana houve um aumento de alunos a testarem positivos, o que  tem obrigado a que turmas inteiras fiquem em casa em isolamento e tenham de ser testados mais alunos”, vinca.

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