Faz hoje 10 anos que desapareceu Madeleine McCann, uma menina britânica de quatro anos, do quarto onde dormia com os irmãos gémeos do apartamento Ocean Club, na praia da Luz, em Lagos. Os pais, médicos, jantavam com um grupo de amigos num restaurante do ‘resort’ a cerca de 50 metros do apartamento.
O caso, que continua um mistério teve impacto mundial. Em 2007, os McCann foram constituídos arguidos pela justiça portuguesa, sendo o processo arquivado por falta de provas. Em Outubro do mesmo ano, o titular do processo “Maddie” e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao “Diário de Notícias”, critica a Polícia britânica, por “andar a fazer o que o casal [McCann] queria”. Dias depois foi demitido de funções e afastado do processo da criança.
Mais tarde, já em 2013, o caso foi reaberto pela PJ em 2013 e continua a ser investigado em simultâneo com a Scotland Yard. “Pode mesmo dizer-se que a relação entre as duas polícias é de grande proximidade e de grande colaboração”, garante Pedro do Carmo ao Expresso.
O responsável acrescenta que nunca tinha tido e não voltou a ter um caso semelhante. Até ao momento foram ouvidas centenas de pessoas na totalidade e as autoridades continuam sem saber o que se passou. Tal como disse anteriormente, o diretor-adjunto da PJ reafirma: “os pais não são suspeitos. Ponto”
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