Um juiz federal de Seattle bloqueou a ordem executiva assinada por Donald Trump há uma semana que proibia temporariamente os refugiados e nacionais de sete países de entrarem nos Estados Unidos.
A ordem de restrição temporária do juiz é um revés para o presidente, mas a Casa Branca disse ontem que acredita que a ordem executiva é “legal e apropriada” e que o Departamento de Justiça vai apresentar um recurso de emergência, segundo a Reuters.
Horas depois da decisão do juiz James Robart, de Seattle, as autoridades aduaneiras e de controlo de fronteiras informaram as companhias aéreas que poderiam transportar passageiros que tinham sido afetados pela proibição, adiantou a agência.
A medida de Trump, assinada a 27 de janeiro, causou caos em vários aeroportos nos Estados Unidos na semana passada, com cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen impedidos de entrar no país e praticamente todos os refugiados também foram barrados. O Departamento de Estado disse ontem que quase 60 mil vistos foram suspensos na sequência da ordem de Trump.
O anúncio da proibição provocou uma onda de protestos em aeroportos nos EUA esta semana, com vários líderes políticos e empresariais, especialmente do setor tecnológico, a criticarem a decisão do presidente. Imune a essas posições, Trump na terça-feira demitiu a procuradora-geral interina Sally Yates por ter comunicado, à imprensa, dúvidas sobre o decreto.
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