A juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, Brasil, negou hoje um pedido da defesa do ex-presidente Lula da Silva para ser interrogado novamente, no âmbito do processo sobre a acusação de pagamento de subornos pela empresa de construção Odebrecht. A notícia está a ser avançada pela revista “Veja”.
Em causa está uma ação penal em torno de alegados subornos, de cerca de 12,9 milhões de reais, que terão sido pagos a Lula da Silva, através da aquisição de um terreno no qual seria instalado o Instituto Lula, em São Bernardo do Campo, Brasil.
“Para justificar o pedido de um novo depoimento, os advogados de Lula apontaram o afastamento do juiz Sérgio Moro de suas funções à frente da ‘Operação Lava Jato’ para assumir o Ministério da Justiça no Governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)”, informa a “Veja”.
“A defesa afirmou que, além do contato presencial com o julgador ser ‘fundamento para o exercício do contraditório’, o depoimento de Lula colhido por Moro ‘não permitiu o exercício da auto-defesa'”, acrescenta.
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