[weglot_switcher]

Kalashnikov contrata mais 1700 pessoas e a culpa é da AK-47

Empresa russa vai criar 1700 postos de trabalho e aumentar o staff de produção em 30%, revela comunicado. A AK-47 é a arma preferida dos grupos terroristas e movimentos rebeldes.
1 Fevereiro 2017, 16h32

O grupo Kalashnikov, empresa russa fabricante da arma AK-47, vai criar 1700 postos de trabalho e aumentar a equipa de produção em 30% para responder a aumento exponencial das exportações.

Os dados de 2016 revelam que o número médio de empregados da companhia eram 6500 pessoas. As novas contratações irão ocupar postos nas fábricas de produção de armas pequenas, alta precisão e equipamentos especiais, ferramentas e instrumentos.

“A decisão de fortalecer o pessoal do Grupo Kalashnikov foi tomada em meio ao crescimento das ordens de produção devido ao aumento do volume de pedidos de exportação”, disse Alexey Krivoruchko, CEO do Grupo Kalashnikov em comunicado, referindo que exporta para 27 países do mundo.

O grupo Kalashnikov é “uma história de sucesso das exportações russas”, revela o jornal Spiegel. O armamento russo é utilizado por cerca de 60 exércitos em todo o mundo, e a AK-47 é, geralmente, a arma escolhida pelos grupos terroristas e movimentos rebeldes.

Em 2014, o jornal The Voice of Russia revelou o acordo assinado entre a fabricante de armas Estados Unidos, e o Canadá, que previa exportações de até 200 mil unidades de armas Kalashnikov por ano.

O AK-47 foi inventada em 1947 por um soldado do Exército Vermelho, Mikhail Kalashnikov e tem baixos custos de produção e alta fiabilidade em condições extremas, de acordo com os especialistas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.