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Kamov proibidos de voar na Europa são utilizados em Portugal

Três helicópteros pesados de combate a incêndio foram contratados a uma empresa da Moldávia sem certificado para voar em território europeu.
30 Agosto 2018, 09h42

Os três helicópteros Kamov que o Estado português contratou por cerca de 3,6 milhões de euros para integrar o combate aos incêndios em 2018 não possuem autorização para voar na Europa, revela o “Jornal de Notícias” (JN), na edição desta quinta-feira, 30 de agosto.

Contratados à Pecotox Air, uma empresa da Moldávia estes helicópteros estiveram durante nove anos na ‘lista negra’ da União Europeia (UE) e apenas estão a operar em Portugal porque tiveram uma autorização especial. O pedido foi feito pela HeliPortugal tendo os meios aéreos chegado ao nosso país no início de julho, provenientes da Bulgária e cá permanecerão até 31 de outubro.

Ula Loew, porta-voz da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA na sigla inglesa), referiu ao “JN”, que a “Pecotox não possui atualmente uma autorização TCO (definição inglesa para operadores de países terceiros”, para poder operar no espaço aéreo da União Europeia.

Apesar de ter uma contenda de mais de 100 milhões de euros com a Proteção Civil devido a incumprimentos contratuais relativamente aos Kamov do Estado, a HeliPortugal encontrou na Pecotox Air a resposta que pretendia, tendo apenas o problema da falta de certificado para poder trazer os helicópteros para Portugal.

A Pecotox Air é uma de dez empresas aéreas da Moldávia que se dedica à aviação civil comercial, mas também ao serviço charter e outros serviços especializados, como o combate a incêndios.

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