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Lava Jato. Odebrecht vai pôr “a boca no trombone”

Ex-presidente da Odebrecht e mais de 50 executivos e funcionários da empreiteira brasileira fecharam acordos para prestar informações à Operação Lava Jato em troca de eventuais reduções de pena. A notícia é do jornal O Globo.
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25 Outubro 2016, 15h06

Estes acordos conhecidos como delações premiadas (prestação de informações em troca de eventual redução de pena), alcançados após oito meses de negociações, representarão a maior série de acordos do género fechados no país, segundo uma fonte ligada às investigações.

O jornal avança ainda que outros acordos estão pendentes de acertos finais entre investigadores e investigados.

Para fontes com acesso à investigação citadas pelo Globo, as acusações atingem “de forma democrática” líderes de todos os grandes partidos que se encontram no Governo ou na oposição.

“Não vai ser o fim do mundo, mas são informações suficientes para colocar o sistema político em xeque”, disse ao diário um dos envolvidos nos ajustes entre investigados e a equipa que investiga o caso.

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