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Leitores de notícias são mais islamofóbicos, explica estudo

Segundo o estudo publicado recentemente no jornal Plos One, as pessoas que lêem notícias têm uma maior tendência para se tornarem islamofóbicas.
4 Abril 2017, 13h26

A imagem dos muçulmanos dada pela imprensa leva a população a ter um nível de aceitação mais baixo, referem os especialistas do centro de Estudo dos Valores e Atitudes Nova-Zelandeses.

Segundo o estudo publicado recentemente no jornal Plos One, as pessoas que lêem notícias têm uma maior tendência para se tornarem islamofóbicas.

A investigação foi realizada na Nova Zelândia pois “a Nova Zelândia é um bom teste para a especulação sobre o preconceito contra o islamismo induzido pelos media, pois os neozelandeses são pessoas altamente tolerantes. Porém, nós descobrimos que a associação de preconceito para com os muçulmanos com maior exposição nos media afeta todo o espetro político e é específico para com os muçulmanos”, explicam os especialistas ao jornal britânico The Independent.

O responsável do estudo, John Shaver, concluiu assim que as “representações dos muçulmanos nas notícias estão a contribuir para uma menor aceitação” do islamismo.

“As pessoas tendem a interpretar as notícias de forma a que encaixem nos seus preconceitos pré-concebidos”, acrescentou Shaver, de acordo com os resultados apresentados.

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