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Novo Banco. Lesados do BES expressam revolta nas T-shirts

Mais de uma centena de lesados do BES estão a manifestar-se em frente à sede do Novo Banco, na avenida da Liberdade em Lisboa, com o objetivo de exigir o reembolso do dinheiro que investiram em empresas do Grupo Espírito Santo (GES). O trânsito está condicionado desde o início da manhã naquela artéria da cidade de […]
4 Novembro 2015, 14h11

Mais de uma centena de lesados do BES estão a manifestar-se em frente à sede do Novo Banco, na avenida da Liberdade em Lisboa, com o objetivo de exigir o reembolso do dinheiro que investiram em empresas do Grupo Espírito Santo (GES).

O trânsito está condicionado desde o início da manhã naquela artéria da cidade de Lisboa e estão no local carrinhas da polícia, viaturas descaraterizadas, polícia de intervenção e a sede da instituição bancária está rodeada por um gradeamento, o que não permite aos lesados aproximarem-se das instalações. A deslocação em automóvel está dificultada na zona, com uma das faixas da avenida cortada ao trânsito.

Bandeiras de Portugal alternam com bandeiras negras numa área rodeada de um forte dispositivo de segurança. Parte dos manifestantes utiliza t-shirts brancas ou pretas com inscrições de protesto como:

O protesto arrancou por volta das 11h30, mas já antes o aparato policial estava a ser montado.

De acordo com a Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC), esta manifestação assinala o o início de “uma segunda ronda de protestos (…) contra o comportamento lastimável que o Novo Banco tem tido para com os seus clientes relativamente ao ressarcimento das suas poupanças investidas em papel comercial”, refere o Jornal de Notícias.

Os lesados dizem que a intenção de cumprir com o pagamento foi assumido em documentos oficiais quando, a propósito da criação do Novo Banco, foi dito que “o papel comercial emitido pela ESI [Espírito Santo International] e RioForte transitam para o Novo Banco, e este mantém a intenção de assegurar o reembolso, na maturidade, do capital investido pelos seus clientes não institucionais junto das redes comerciais do Grupo BES de então” e consideram “inaceitável” a forma como o Novo Banco tem lidado com o caso.

OJE

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