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Licenciamento municipal de habitação em Portugal cresceu 9,8% em 2021

De acordo com a AICCOPN, ao nível do número de fogos licenciados em construções novas no ano passado, registou-se um aumento de 11,1%, em termos homólogos, para 27.805.
  • Living Aliados (Porto)
23 Fevereiro 2022, 16h29

O licenciamento municipal de habitação, no ano de 2021, registou um aumento homólogo de 9,8% no que respeita ao número de obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais licenciados, adianta a síntese do sector nacional da habitação divulgada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

“O consumo de cimento no mercado nacional registou, em 2021, um crescimento de 5,8%, face ao ano anterior, totalizando 3.780 milhares de toneladas, o que corresponde ao melhor registo anual desde 2011”, destaca o referido documento.

De acordo com a AICCOPN, “ao nível do número de fogos licenciados em construções novas nesse ano [2021], registou-se um aumento de 11,1%, em termos homólogos, para 27.805”.

“Em 2021, o novo crédito para aquisição de habitação concedido pelas instituições financeiras totalizou 15.270 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 35,2% face a 2020 e ao melhor registo desde 2007. Quanto ao ‘stock’ de crédito às empresas de construção e imobiliário detido pelas instituições financeiras, observou-se um decréscimo de 6,8%, em termos homólogos, para 15.544 milhões de euros”, adianta o referido comunicado.

A AICCOPN acrescenta que, “no mês de dezembro de 2021, o valor mediano da avaliação da habitação para efeitos de
crédito bancário valorizou-se 11,2% em termos homólogos, em face de acréscimos de 12,1% nos apartamentos e de 7,6% nas moradias”.

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas realça a Área Metropolitana do Porto, em que “o número de fogos licenciados em construções novas em 2021 foi de 6.016, valor que traduz um aumento de 12,1% face aos 5.369 alojamentos licenciados no ano anterior”.

“Destes, 28% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2, 38% de tipologia T3 e 9% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 11,6% em dezembro”, conclui a AICCOPN.

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