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Líder do CDS-PP vai alistar-se como voluntário nas Forças Armadas para ajudar no combate à Covid-19

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considera aceitou o convite do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que está a recrutar voluntários dentro da “família militar”, por considerar que este “é o momento” de estar na primeira linha resistência à Covid-19.
21 Março 2020, 14h36

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, vai alistar-se como voluntário nas Forças Armadas para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Francisco Rodrigues dos Santos considera aceitou o convite do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que está a recrutar voluntários dentro da “família militar”, por considerar que este “é o momento” de estar na primeira linha resistência à Covid-19.

Filho de um oficial do Exército, Francisco Rodrigues dos Santos, que estudou durante oito anos no Colégio Militar, considera ter “o dever moral de servir a pátria quando esta chama pelos seus filhos”. “Agora é o momento de o país se unir e de estarmos ao lado dos portugueses na primeira linha resistência ao Covid-19”, refere Francisco Rodrigues dos Santos, num vídeo que vai ser publicado nas redes sociais do CDS-PP.

O líder do CDS-PP vai auxiliar os militares que no terreno vão prestar apoio aos portugueses e em reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), durante a vigência do Estado de Emergência decretado na quarta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O decreto presidencial prevê que esta ordem de exceção vigore durante 15 dias, mas o primeiro-ministro, António Costa, admite a possibilidade de vir a ser prolongado por mais tempo.

Francisco Rodrigues dos Santos vai conciliar o trabalho de voluntário com as funções de líder partidário. Para esta decisão, o líder dos democratas-cristãos diz que “pesou a sua formação militar e o facto de Portugal estar a sofrer contra um inimigo implacável, silencioso e invisível, que convoca a nação a combatê-lo, somando o melhor de cada um”.

A decisão já foi comunicada pelo presidente do CDS-PP à Comissão Executiva do partido, a quem transmitiu que “este este é um momento de união entre todos os portugueses, devendo os políticos oferecer testemunho de unidade nacional, sem espaço para sectarismos, na defesa das pessoas e da economia”.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou este sábado que há em Portugal um total de 1.280 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, mais 260 face a sexta-feira. Destes casos, 156 pessoas internadas em todo o país e 35 cuidados intensivos. A autoridade de saúde revelou ainda a existência de 12 vítimas mortais no país e 9.854 casos confirmados de infeção. Há ainda 1.059 pessoas ainda aguardam os resultados das análises laboratoriais.

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