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Líder do PCP: “Não basta fazer crescer a economia é preciso elevar a qualidade de vida dos trabalhadores”

Jerónimo de Sousa acusou PSD e CDS de “darem as mãos” ao PS para chumbarem o projeto de lei do PCP que visava a reposição do pagamento do trabalho extraordinário e em dia de feriado.
4 Fevereiro 2018, 13h14

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, afirmou este sábado à noite que apesar da retoma económica, existe uma estagnação dos salários e mais precariedade. O líder comunista defende que é essencial a criação de mais direitos laborais e a valorização do trabalho e dos trabalhadores para o desenvolvimento e progresso social.

“Não basta fazer crescer a economia é preciso que ela seja colocada ao serviço de todos e da elevação da qualidade de vida de quem trabalha”, afirmou Jerónimo de Sousa, num jantar comício em Arzila, no concelho de Coimbra.

O líder comunista indicou que a valorização do trabalho e dos trabalhadores é um “importante prioridade” para o país, tendo em vista o “desenvolvimento e o progresso social”. Jerónimo de Sousa acusou PSD e CDS de “darem as mãos” ao PS para chumbarem o projeto de lei do PCP que visava a reposição do pagamento do trabalho extraordinário e em dia de feriado.

“Todos nós sabemos que o caminho que estamos a percorrer não está isento de dificuldades e de crescentes resistências, como se percebe pelas opções políticas do Governo do PS limitadoras das soluções necessárias de resposta à superação dos problemas de fundo do país”, afirmou. “Portugal precisa de concretizar uma política de esquerda que valoriza o trabalho e os trabalhadores”, sublinhou o comunista.

Jerónimo de Sousa defendeu que essa política de valorização dos trabalhadores deve “assegurar o controlo público dos setores estratégicos da economia, promover uma justa distribuição da riqueza, mais justiça fiscal, combater as desigualdades na sociedade e no território, assegurar serviços públicos de qualidade e para todos, reforçar as prestações e direitos sociais, que apoie as micro, pequenas e médias empresas e estimular um desenvolvimento económico não dominado pelos monopólios”. Com Lusa

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