Os líderes da UE discutem esta na sexta-feira a resposta conjunta ao aumento dos preços da energia e à ameaça de um corte total do gás russo, tendo já acusado Moscovo de usar a energia como “arma” através de uma redução do abastecimento, segundo a “Reuters”.
Na sequência de sanções ocidentais sem precedentes impostas ao Kremlin devido à invasão da Ucrânia, uma dúzia de países europeus foram até já aniquilados pelos cortes nos fluxos de gás provenientes da Rússia.
“É apenas uma questão de tempo até os russos encerrarem todos os absatecimentos de gás”, afirmou um funcionário da UE.
O Ministro da Economia alemão, Robert Habeck, avisou o país que, se o abastecimento energético proveniente da Rússia se mantiver tão baixo como é atualmente, algumas indústrias terão de encerrar no inverno.
“As empresas teriam de parar a produção, despedir os seus trabalhadores, as cadeias de abastecimento entrariam em colapso, as pessoas endividar-se-iam para pagar as suas contas de aquecimento”, disse o governante em declarações ao “Der Spiegel”, acusando Putin de insistir nesta estratégia para dividir o país.
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