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Líderes europeus prolongam sanções económicas à Rússia por mais seis meses

As sanções foram introduzidas pelo bloco europeu a 31 de julho de 2014, inicialmente por um período de um ano, em resposta às “ações empreendidas pela Rússia, que provocam a desestabilização da situação na Ucrânia”,
  • Donald Tusk
23 Junho 2017, 09h25

Os líderes da União Europeia (UE) decidiram esta quinta-feira (22) prolongar por mais seis meses as sanções económicas à Rússia devido ao seu papel na crise separatista no leste da Ucrânia e por não ter aplicado razoavelmente os acordos de paz de Minsk, informa a agência espanhola EFE.

“A UE estenderá suas sanções económicas contra a Rússia pela falta de implementação dos Acordos de Minsk”, declarou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Durante a sua mais recente cimeira em Bruxelas, os dirigentes europeus ouviram a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre as últimas informações em relação à situação no leste da Ucrânia.

Os dois países representam a UE no chamado ‘Quarteto da Normandia’, que junto dos governos de Kiev e Moscovo tentam chegar a uma solução para a crise ucraniana. A UE condiciona o fim das sanções económicas à Rússia à aplicação total dos Acordos de Minsk e às falhas na sua implementação, que incluem a retirada de armamento pesado e o respeito ao cessar-fogo.

As atuais sanções terminam no próximo dia 31 de julho, data até à qual o Conselho Europeu tem de prazo para formalizar o acordo político adotado ontem pelos líderes e publicar as atas legais necessárias para a renovação das medidas restritivas.

As sanções foram introduzidas pelo bloco europeu a 31 de julho de 2014, inicialmente por um período de um ano, em resposta às “ações empreendidas pela Rússia, que provocam a desestabilização da situação na Ucrânia”, lembrou a instituição liderada por Donald Tusk. As sanções foram reforçadas em setembro desse mesmo ano e, desde então, têm sido prorrogadas.

As restrições estão centradas nos setores das finanças, da energia e da defesa, bem como no âmbito dos produtos de uso duplo, civil e militar. À margem destas medidas, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE decidiram prolongar até junho do próximo ano as sanções que tinham imposto à Rússia pela anexação “ilegal” da península ucraniana da Crimeia e do porto de Sebastopol, e que incluem restrições ao comércio e os investimentos nesses territórios.

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