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Líderes europeus avisam: única escolha de May é pagar fatura do Brexit

Os homólogos da primeira-ministra britânica mostram-se inflexíveis. Amanhã, Theresa May vai discursar sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, na cidade italiana de Florença.
  • Stefan Wermuth/REUTERS
21 Setembro 2017, 13h39

Falta apenas um dia para o próximo discurso de Theresa May, em Florença, do qual se espera que saiam os primeiros traços do plano da primeira-ministra britânica sobre o Brexit. As dúvidas persistem mas, de acordo com um inquérito da Bloomberg aos 27 Estados-membros da União Europeia, os líderes europeus consideram que a única hipótese que Londres tem é a de pagar a conta associada à saída do Reino Unido do bloco.

O estudo, divulgado esta quinta-feira, revela que os homólogos da governante britânica se mostram inflexíveis quando o assunto é a fatura do divórcio do Reino Unido com a União Europeia. Os dirigentes acham que não é 100% certo que Londres deva negociar uma solução financeira com a comunidade única antes que os trabalhos prossigam a nível comercial.

A análise da agência sugere que Theresa May ainda tem um longo caminho pela frente se quiser fazer avançar com alterações em outubro e cumprir a sua meta de definir de uma vez por todas a futura relação de Londres com seu maior mercado. Os resultados dão conta de que os 27 governos concordam que houve progresso, até ao momento, o que pode pôr em causa a ‘luz verde’ de Bruxelas nas negociações do comércio.

“A liquidação financeira é uma das principais questões que devem ser acordadas antes que a União Europeia e o Reino Unido possam começar a negociar os termos do novo relacionamento do Reino Unido”, disse o ministro das Finanças da Finlândia, Petteri Orpo. “Tanto quanto tenho conhecimento, não foram alcançados progressos adequados sobre esses tópicos, por isso, não considero provável que possamos avançar na agenda em outubro”, concluiu o governante finlandês.

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