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Liga Espanhola de Futebol procura superar o “pós-Ronaldo” com a organização de jogos no estrangeiro

“O futebol espanhol quer mostrar que é maior do que Ronaldo”, titula a “Bloomberg”. O presidente da “La Liga”, Javier Tebas, quer organizar jogos no estrangeiro para obter mais receitas e aproximar-se do nível de rendimento da “Premier League”. As saídas de Neymar e Cristiano Ronaldo estão a ter impacto negativo no valor comercial da competição espanhola.
24 Julho 2018, 16h51

A Liga Espanhola de Futebol (“La Liga”) está a preparar um “contra-ataque” no âmbito da “disputa por alcance global e riqueza fora dos campos de futebol” com outras ligas europeias. De acordo com a Bloomberg, os dirigentes da “La Liga” têm estado a tentar promover a competição no estrangeiro, “através da abertura de escritórios de marketing no Extremo-Oriente e da contratação de um antigo executivo da Netflix como novo diretor de comunicações”.

Na sequência da perda de duas grandes estrelas da “La Liga”, primeiro Neymar (que se transferiu do Barcelona para o Paris Saint-Germain) e agora Cristiano Ronaldo (do Real Madrid para a Juventus), o presidente do organismo, Javier Tebas, está a considerar organizar jogos noutros países, ao estilo das ligas de futebol americano (NFL) e basquetebol (NBA) nos EUA. “Gostaríamos de o fazer um ou duas vezes por cada época”, afirmou Tebas na semana passada.

“Estou convencido de que nas próximas épocas vamos jogar fora de Espanha. Não é fácil porque temos adeptos em Espanha, mas espero que possamos fazê-lo no próximo ano, ou no seguinte”, acrescentou o presidente da “La Liga”. Tebas referia-se a jogos do campeonato, mas este ano a final da Super-Taça de Espanha já vai ensaiar esse formato, realizando-se em Tanger, Marrocos.

O objetivo da “La Liga” é aproximar-se assim da Liga Britânica de Futebol (“Premier League”), a mais lucrativa da Europa, tendo obtido cerca de 1,5 mil milhões de euros em direitos de transmissão televisiva na época passada. Mais de metade do valor gerado pela congénere espanhola.

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