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Lisboa: Obras da nova Feira Popular arrancam hoje

Esta quinta-feira, a Câmara Municipal de Lisboa vai demolir os primeiros edifícios para dar início à construção da nova Feira Popular.
3 Novembro 2016, 11h59

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, esteve presente na cerimónia que deu início às obras para a nova Feira Popular, na freguesia de Carnide.

“Hoje podemos estar em condições de dizer que os trabalhos vão iniciar-se e que a cidade vai ter de novo a sua Feira Popular”, afirmou Fernando Medina, em declarações durante o debate anual sobre o estado da cidade de Lisboa, na semana passada.

O autarca lisboeta referiu que vão “ter início através das demolições das construções que ali se encontram e que não terão lugar no espaço da nova feira”. De acordo com o presidente da Câmara de Lisboa, aquilo que para o poder autárquico sempre foi claro “é que esta visão da nova casa da Feira Popular de Lisboa deveria assentar num modelo novo, diferente, moderno”.

Conforme destacou nesse encontro realizado na Assembleia Municipal de Lisboa, a Câmara Municipal que preside pretende que o novo espaço seja “um parque verde de fruição de todos e das famílias”.

Depois das demolições, que têm início no próximo dia 3, vão ser construídas as “novas acessibilidades ao espaço, o projeto de modulação dos terrenos e a execução do espaço verde” e, entretanto, procede-se à definição do processo de determinação da gestão de toda a área de lazer.

Quanto ao estacionamento, no passado mês de abril, a Câmara Municipal de Lisboa já tinha anunciado a construção de um parque de com capacidade para 1.500 viaturas junto à estação de metro da Pontinha e à nova Feira Popular de Lisboa.

Nessa altura, a informação foi divulgada por Fernando Medina, também na Assembleia Municipal, e destacava o objetivo de funcionar como parque de apoio aos transportes públicos e de procurar dissuadir os automobilistas de levarem as suas viaturas para o centro da capital.

O presidente da Câmara de Lisboa sublinhou que o parque poderá ser mais tarde expandido e que tem o duplo objetivo de servir a Feira Popular, no discurso de apresentação da informação escrita da atividade do executivo camarário entre 1 de fevereiro e 31 de março.

Cerimónia com protestos

No local da sessão de arranque das obras, vai estar a Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED) em protesto pela “sustentabilidade da atividade”. Os membros da associação agendaram também manifestações entre os dias 8 e 10 de novembro. Segundo Luís Paulo Fernandes, presidente da APED, em causa está a atividade dos carrosséis itinerantes e a do espetáculo de diversão itinerante.

 

 

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