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Liz Truss não quer ser um remake de Theresa May, mas pode bem vir a ser

Outra vez: em princípio, uma nova primeira-ministra substituirá um primeiro-ministro caído em desgraça, tudo isto Reino Unido, tudo isto tendo como protagonistas personagens do Partido Conservador.
7 Agosto 2022, 21h00

Os envolvidos são diferentes; a seu tempo, Theresa May substituiu David Cameron e possivelmente Liz Truss substituirá Boris Johnson. Os tempos são diferentes, os porquês das saídas dos primeiros-ministros são imensamente diferentes, as mulheres que os substituem são necessariamente diferentes. O problema é que ambas, May e Truss, têm outra coisa em comum: o projeto de governo que têm de levar por diante não é delas – e pela mesma razão: ambas eram contra o Brexit. Como Theresa May, Liz Truss terá todos os dias que deixar uma parte de si em casa quando for tomar conta do executivo e isso, mesmo que não faça toda a diferença, há de fazer alguma diferença.

Ainda ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Truss permaneceu leal a Boris Johnson enquanto este protagonizava as suas pantominas engraçadas mas pouco credibilizantes, muito desajustadas do lugar que ocupava depois de conseguir uma maioria absoluta muito significativa e muito inesperada.

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