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Lloyds aumenta lucro em 41%, para 3,5 mil milhões de libras, e investe no digital

O banco britânico liderado por António Horta Osório vai investir 3 mil milhões de libras para desenvolver serviços digitais. O CEO quer numa instituição financeira “digitalizada, simples e de baixo risco”.
21 Fevereiro 2018, 10h00

O grupo Lloyds anunciou esta quarta feira, 21 de fevereiro, que teve um lucro de 3.547 milhões de libras (cerca de 4 mil milhões de euros) em 2017, o que representa uma subida de 41% em relação ao ano anterior.

No mesmo dia em que divulgou os resultados referentes ao ano passado, o banco liderado por António Horta Osório adiantou que iria investir 3 mil milhões de libras (aproximadamente 3.042 milhões de euros) para desenvolver os seus serviços digitais. O CEO quer uma instituição financeira “digitalizada, simples e de baixo risco”.

Os depósitos de clientes do Lloys somaram 416 mil milhões de libras (perto de 471,744 milhões de euros) em 2017, assinalando uma ligeira subida de de 1% face a 2016 e o rácio de empréstimos e depósitos situou-se nos 110%, um ponto percentual abaixo (109%) do valor observado no ano anterior.

Segundo o comunicado enviado à bolsa britânica – London Stock Exchange –, o lucro antes de impostos do banco de Horta Osório teve um aumento de 24%, totalizando 5,3 milhões de libras (cerca de 6 milhões de euros), mas as receitas totais sofreram uma queda de 13,4%, para as 34.237 milhões de libras (aproximadamente 38.824 milhões de euros).

O banco subiu os lucros e o salário do presidente não lhe ficou atrás. O Lloyds subiu o ordenado-base de António Horta Osório de 1,1 milhão de libras brutas (cerca 1,2 milhões de euros) para 1,2 milhões de libras (1,4 milhões de euros).

Em meados de maio de 2017, o Tesouro britânico anunciou a venda das últimas ações do banco londrino. O Lloyds defendeu que os contribuintes lucraram 900 milhões de libras (1,04 mil milhões de euros) com a venda da participação do banco. “O governo vendeu as suas últimas ações no grupo Lloyds, recebendo mais dinheiro do que inicialmente investiu”, afirmou o CEO.

A operação foi também um dos motivos que levou o diretor-executivo do grupo Lloyds Banking a garantir que 2017 foi um ano importante para a entidade bancária, pois permitiu que esta voltasse para a mão de privados.

Os títulos do Lloyds estão a subir 1,39% para 68,69 libras esterlinas.

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