Os ministros da Defesa da União Europeia reuniram-se hoje, em Bratislava, para definir condições de melhorar a defesa e a segurança comum, com as propostas de Federica Mogherini e um plano franco-alemão “em cima da mesa”, de acordo com o diário “El País”.
O plano consiste em arranjar forma de aumentar a integração militar, criando quartéis-generais em Bruxelas que permitam coordenar os exércitos. Porém, Londres voltou a rejeitar qualquer proposta neste sentido.
“Opomo-nos a qualquer ideia de um exército europeu ou de um quartel-general europeu que prejudique a instituição. A NATO tem de ser a pedra angular de defesa da Europa”, sublinhou Michael Fallon, o representante britânico.
A própria organização não apoia essa atitude. “Não há contradição entre uma defesa europeia mais forte forte e uma NATO forte: cada uma reforça a outra”, afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
A saída do Reino Unido obriga a Europa a avançar no projeto de defesa e segurança comuns. Sem Londres, o poder militar da Europa é visivelmente reduzido. “A Europa precisa mostrar união e a defesa ser do consentimento geral”, referiu Federica Mogherini, assegurando que os ministros “querem usar o espaço para reforçar a estratégia europeia”, mas isso não inclui a criação de um exército europeu.
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