Embora o Palácio de Buckingham não realize nenhuma cerimónia pública, uma vez que a rainha não comemora o acontecimento por ter sido a morte permatura do pai que permitiu que subisse ao trono, o país comemorará o marco histórico.
Está prevista a tradicional salva de 41 tiros de canhão, disparada no centro de Londres e uma atuação da banda real da artilharia. Serão ainda postas em circulação vários selos e moedas comemorativas.
Também a imagem oficial escolhida para promover e assinalar o dia foi criada de propósito para assinalar o dia. À fotografia captada em 2014 pelo fotógrafo David Bailey, onde a rainha aparece um vestido adornado com várias pedras preciosas, a Casa Real aplicou o colar de 16 safiras adornadas por diamantes, que Isabel II terá recebido do pai, Jorge VI, como presente de casamento. O presente torna-se ainda mais simbólico agora que celebra o 65º aniversário à frente do reino — a safira é a gema que representa a data.
Já a rainha deve passar o dia na sua residência de Sandringham, no condado de Norfolk, onde o seu pai morreu, como de costume.
Isabel II chegou ao trono a 6 de fevereiro de 1952, com 25 anos, após a morte repentina do pai, Jorge VI. No entanto, só viria a ser coroada no ano seguinte. “Lilibet” ascendeu ao trono devido a uma sucessão de eventos imprevisos: o tio Eduardo VIII abdicou do trono, em 1936, para Jorge VI, que viria a morrer prematuramente, aos 56 anos.
O seu reinado ultrapassou em longevidade do de outra monarca também britânica, a rainha Victoria, que governou o trono durante 63 anos e 216 dias.