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‘Low cost’, ‘ultra low cost’ ou tradicional? As novas tendências para viajar de avião

As companhias aéreas de baixo custo e as empresas ditas “tradicionais” estão a inovar os serviços prestados e o mercado de “ultra baixo custo” pode estar a caminho da Europa.
6 Fevereiro 2018, 12h35

A forma como viajamos de avião está a mudar. As companhias aéreas tradicionais estão a adaptar-se cada vez mais ao mercado e a criar estratégias para poderem competir com as transportadoras low cost. Ao mesmo tempo, as empresas de baixo custo estão a inovar os serviços prestados e o mercado de “ultra baixo custo” pode estar a caminho da Europa.

“As transportadoras tradicionais estão sob pressão para reduzir custos e criar modelos para competir com as companhias de baixo custo”, afirma Athina Sismanidou, professora na EADA Business School, ao jornal ‘El Confidencial’. “Ao mesmo estão a tentar alcançar novos segmentos de mercado e a atender às suas necessidades específicas”, acrescenta.

Tendo em conta a mudança que se têm registado nos últimos anos no mercado e o sucesso que as low cost têm tido com o seu modelo de negócio, são cada vez mais as empresas a tornarem-se híbridas: nem são de baixo custo, nem se enquadram no tradicional modelo de negócio.

“É o intermédio, entre as empresas de baixo custo que estão a tentar conquistar o mercado de passageiros que têm pouca sensibilidade para determinados serviços e as empresas tradicionais que querem manter a sua imagem e manter a sua base de clientes”, explica Athina Sismanidou.

Paralelamente, as empresas de baixo custo têm redobrado esforços para manterem a sua posição no mercado. A Ryanair anunciou esta segunda-feira que vai apostar nas promoções de verão, depois de a concorrente easyJet se ter lançado em força com várias campanhas para diferentes destinos durante esse período do ano.

Arturo Benito, professor de Transporte Aéreo da Escola de Engenharia Aeronáutica e Espacial da Universidade Politécnica de Madrid, indica que a descida do preço das viagens é um dos principais fatores de competição entre as transportadores e assegura que ainda há margem para um maior crescimento do setor, que está focado na alta competitividade.

Além disso, Arturo Benito defende que pode vir a surgir o “ultra baixo custo”, que já opera nos Estados Unidos como as companhias Spirit e Allegiant.

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