Um casal britânico de recém-casados viu a sua lua de mel cancelada ao serem banidos de um voo da easyJet para Portugal, país onde intencionavam passar a lua de mel, noticiou o jornal britânico “The Sun”.
A razão prendeu-se com a iminente expiração do passaporte da noiva, Shanice Budd-Smith, que iria ocorrer em menos de três meses depois do voo: segundo regras da União Europeia (UE), os passaportes de turistas britânicos têm que estar válidos um mínimo de três meses após o voo de regresso a casa. Além disso, os passaportes britânicos têm que ser criados há menos de dez anos antes do viajante entrar num país da UE.
A noiva, de 29 anos, disse que a situação fez com que se sentisse “como uma criminosa” ao tentar embarcar no voo com o seu marido, Cameron Smith, afirmando que o funcionário da easyJet disse que se fosse para Portugal, seria deportada.
Com uma estadia de quatro noites no hotel Jupiter Algarve, marcada através da easyJet Holidays, o casal perdeu um total de 600 libras (705 euros) e, em vez de chegar a Portugal, voltaram para casa e jantaram num pub.
A companhia aérea não permitiu ao casal alterar a data das férias nem forneceu um reembolso da quantia perdida. Shanice Buddy-Smith disse que toda esta situação “não é, obviamente, a melhor forma de começar um casamento feliz”.
Um porta-voz da easyJet disse que a companhia lamenta que os clientes não tenham podido viajar, mas que “é muito importante que os clientes verifiquem que o seu passaporte seja válido e que vai de encontro com os critérios exigidos no destino, por isso é que alertamos os nossos clientes para esta situação ao longo do processo de marcação do voo e os emails que recebem antes da partida”.
A noiva disse não fazer ideia da regra europeia que obriga turistas britânicos a renovar o passaporte com mais de três meses de antecedência: “Assumi que a data de expiração era só um sinal de quando renovar o passaporte”.
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