A Apple viu os seus lucros do primeiro trimestre fiscal (outubro-dezembro de 2022) caírem 13,4% para 29.998 milhões de dólares (27,5 mil milhões de euros), revela a “CNBC”.
Mas não foi só os lucros da tecnologia que derraparam: foram também as vendas e as receitas. No último trimestre de 2022, a Apple verificou menos 5% de vendas face ao mesmo período do ano passado, sendo este o primeiro declínio nas vendas ano-a-ano desde 2019.
Em termos reais, a Apple faturou 117,15 mil milhões de dólares (107,4 mil milhões de euros) nos últimos três meses do ano, simbolizando a quebra significativa de 5% nas vendas.
Tim Cook, CEO da Apple, atribuiu a culpa dos fracos resultados a três fatores: dólar forte, problemas de produção na China que afetaram lançamento do iPhone 14 e 14 Pro Max e o ambiente macroeconómico.
As perdas foram sentidas na maioria dos segmentos, com as vendas do iPhone a recuarem 8,17% para 65.775 milhões de dólares (60,4 mil milhões de euros), as vendas dos computadores apresentaram uma quebra de 28,66% para 7,74 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) e outros produtos, nos quais se incluem os wearables, caíram 8,3% para 13,48 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros).
Mas nem tudo foi mau: as receitas do iPad aumentaram 29,66% para 9,4 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de euros) e a receita dos serviços cresce 6,4% para 20,77 mil milhões de dólares (19 mil milhões de euros).