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Lucros da EDP caem 16% no primeiro semestre, para 380 milhões de euros

A energética liderada por António Mexia apresentou os resultados referentes ao primeiro semestre de 2018, após o fecho da sessão desta quinta-feira. O EBITDA fixou-se em 1.722 milhões de euros, o que corresponde igualmente a uma queda de 10% face ao mesmo semestre de 2017.
  • António Mexia
23 Agosto 2018, 18h49

Os lucros atribuíveis aos acionistas da EDP – Energias de Portugal caíram 16% no primeiro semestre de 2017, quando comparado com o período homólogo do ano passado [450 milhões de euros], para 380 milhões de euros.

A energética liderada por António Mexia apresentou os resultados referentes aos primeiros seis meses do ano, após o fecho do mercado, anunciando também que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fixou-se em 1.722 milhões de euros, o que corresponde igualmente a uma queda de 10% face ao mesmo semestre de 2017.

“Na Península Ibérica, os resultados na distribuição em Portugal foram negativamente impactados pelos novos termos regulatórios e pelas menores taxas das obrigações do tesouro a 10 ano, enquanto para a geração o impacto negativo em termos homólogos veio do fim da revisibilidade anual dos CMEC [custos de manutenção do equilíbrio contratual] desde julho de 2017, o que mais que compensou melhores condições hídricas observadas sobretudo no segundo trimestre de 2018”, justifica a empresa.

Quanto à dívida líquida de EDP, subiu de 13,9 mil milhões de euros do passado mês de dezembro, para 14,2 mil milhões de euros em junho, impulsionada pelo pagamento em dinheiro aos acionistas do dividendo anual [691 milhões de euros] e pelo investimento em ativos tangíveis e intangíveis.

“Os custos operacionais diminuíram 46 milhões de euros, para 768 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, suportados sobretudo pelo efeito cambial. Os outros proveitos/(custos) operacionais líquidos variaram €26 milhões em termos homólogos, cifrando-se num custo de 203 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, influenciados por maiores custos com o clawback em Portugal e por menores proveitos com parcerias institucionais nos EUA”, refere o relatório e contas da EDP.

Em relação ao investimento, o operacional foi de 728 milhões de euros entre janeiro e junho, menos 3% do que no mesmo período de 2017. Cabe ainda assinalar que os projetos de expansão da empresa – sobretudo em nova capacidade eólica – absorveram a maioria deste montante [69%].

Na bolsa de Lisboa, as ações da EDP fecharam hoje com uma subida de 0,09%, para 3,3960 euros.

Notícia atualizada

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