[weglot_switcher]

Lucros do Abanca aumentam 14% para 104 milhões de euros

“Estamos muito satisfeitos com os resultados, tendo em conta a volatilidade e a enorme incerteza no mercado”, afirmou Juan Carlos Escotet Rodríguez, presidente do Abanca, na conferência de imprensa realizada esta sexta-feira.
29 Julho 2022, 09h36

O Abanca obteve lucros de 104,3 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa um aumento de 14,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, descontando o impacto contabilístico da integração do Bankoa, que teve lugar em janeiro de 2021, de acordo com um comunicado divulgado pela instituição financeira.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados, tendo em conta a volatilidade e a enorme incerteza no mercado”, afirmou Juan Carlos Escotet Rodríguez, presidente do Abanca, na conferência de imprensa realizada esta sexta-feira.

Neste período, a margem recorrente subiu 16% para 118 milhões de euros, em comparação com o período homólogo. As receitas obtidas com a prestação de serviços cresceram 11,6%, “tendo contribuído para esta evolução, em particular, o dinamismo da comercialização de seguros, que aumentou 11,0% em termos anuais”, indica o banco.

“O primeiro semestre do ano registou um forte dinamismo na concessão de crédito às famílias e empresas, uma prioridade fundamental da política do banco de apoio aos seus clientes”, afirma o Abanca. A carteira de crédito a clientes em situação normal cresceu 4,9% para perto de 46,6 mil milhões de euros. Já os depósitos de clientes aumentaram 10% para cerca de 51 mil milhões de euros.

O custo do risco permaneceu baixo (0,15%), “graças à boa qualidade de crédito (rácio NPL de 2,1%) e às provisões elevadas”, detalha o comunicado, indicando que “o banco mantém elevados níveis de cobertura (rácio de cobertura NPL de 82,9%) em aplicação da sua política de gestão prudente do risco e especificamente para se proteger da incerteza do ambiente”.

Por outro lado, “o rácio de capital do Abanca situou-se nos 16,4% (12,5% de capital de qualidade máxima CET1). Graças a uma estrutura de capital diversificada, o banco está bem preparado face aos requisitos estabelecidos: 387 p.b. (1.274 milhões de euros) em capital total e 437 p.b. (1.440 milhões de euros) em CET1. Com um rácio de 17,9%, o banco cumpre confortavelmente os requisitos do MREL estabelecidos para 2022”, remata.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.