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Luta contra corrupção em Angola está a produzir efeitos, aponta FMI

Mario de Zamaróczy referiu, como exemplos, a retomada do controlo dos ativos do Fundo Soberano de Angola pelo Executivo local, assim como a adoção de um Plano Anticorrupção.
23 Dezembro 2019, 09h50

A luta contra a corrupção em Angola está a produzir resultados depois de o Governo angolano a ter adotado como um dos pilares da sua política, declarou o chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o país.

Mario de Zamaróczy apontou como evidência dos resultados, em entrevista, a retomada do controlo dos ativos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) pelo Executivo local, assim como a adoção de um Plano Anticorrupção que levou ao fortalecimento dos vários órgãos encarregados de combater a corrupção.

O responsável indica, ainda, a assistência técnica do FMI na preparação de uma nova lei contra a lavagem de capitais e financiamento da lei do terrorismo e o facto de o sistema judicial já ter condenado vários altos funcionários por peculato.

A entrevista foi divulgada com uma atualização do relatório que aprova a terceira revisão do Programa de Financiamento Ampliado (EFF), com a qual o FMI desembolsou, a 5 de dezembro uma tranche de 247 milhões de dólares do financiamento de 3,7 mil milhões concedido ao país no fim de 2018, elevando o valor já pago ao Governo para 1,48 mil milhões.

Mario de Zamaróczy definiu o EFF como um programa estritamente baseado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018–2022, declarando que a instituição financeira está “particularmente satisfeita por o Governo ter empenhado esforços no programa, que consiste em gerar as receitas necessárias para a formação de excedentes orçamentais que reduzam a necessidade de contrair dívida adicional.

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